Como em qualquer outra tecnologia, também para se usar Java serão necessárias algumas ferramentas de desenvolvimento, nomeadamente o Java JDK, pacote de bibliotecas que constitui a plataforma Java, sem o qual não é possível criar aplicações Java. O JDK inclui o JRE por isso não é necessário obter os dois pacotes separados.
Tal como falamos na introdução, existem várias implementações e versões da plataforma Java. Para executar aplicações Java, é necessário ter instalado e correctamente configurado o Java Runtime Engine, ou JRE.
O JRE é a plataforma Java que as aplicações usam para poder executar e incluí, entre outras coisas, a JVM que irá executar as nossas aplicações, as classes que as nossas aplicações precisam para funcionar, e todo um conjunto de ferramentas destinadas à correcta execução das aplicações.
Mas, e para criar aplicações? Bem, nesse caso precisamos do Java Development Kit que, segundo a Sun, é um subconjunto do Software Developement Kit usado para criar aplicações em Java. Tipicamente, é comum referirmos apenas o JDK, sendo que o SDK incluí coisas como servidor de aplicações, que não são obrigatoriamente necessárias durante o desenvolvimento.
Para o nosso tutorial, vamos usar o JDK criado pela Sun, mas qualquer JDK que seja 100% compatível pode ser usado.
Pode fazer o download do JDK em:
Além do JDK, precisamos de uma forma de criar e editar os ficheiros de código fonte. Em Java, qualquer editor de texto será suficiente, por mais simples que seja. Todas as restantes ferramentas necessárias fazem parte do pacote de download do JDK1). Munidos destas ferramentas o leitor poderá iniciar já o desenvolvimento de software.
No entanto este tipo de ferramentas, apesar de úteis, podem limitar a produtividade do programador, e são comummente consideradas, por programadores que estão a aprender, difíceis de usar. Não porque as ferramentas possam ser complicadas, mas porque obrigam a conhecer e decorar vários comandos e não oferecem ajudas para a sintaxe da linguagem. Por essa razão, poderá ser mais simples usar um Ambiente de Desenvolvimento de Software 2).
A disponibilidade de IDEs é elevada, cada um com as suas vantagens e desvantagens. Caberá ao leitor decidir que IDE deve escolher, sendo que na maioria dos casos, o IDE que se usa não limita em nada o tipo de software que se pode criar3).
Alguns dos IDEs mais comuns:
Para quem pretender usar um editor de texto mais simples, mas com suporte para linguagens de programação, aqui ficam algumas alternativas:
Windows
Linux
Mac OS X
Independentes do Sistema Operativo
De entre os editores e IDEs indicados, o que será escolhido para o restante tutorial será o NetBeans IDE, no entanto, esta escolha só será evidente no capítulo sobre interfaces gráficas.
Deverá também fazer o download dos exemplos usados.
A instalação e configuração das ferramentas a utilizar dependerá em grande forma do Sistema Operativo usado.
Em sistemas operativos Windows, é necessário efectuar o download das aplicações nos locais indicados acima, e proceder à instalação usando os executáveis.
Os utilizadores de distribuições Linux poderão primeiro verificar se as ferramentas estão disponíveis nos repositórios oficiais da distribuição que usam, dado que várias distribuições incluem já pacotes de desenvolvimento com o JDK, quer o disponível pela Sun, quer dos criados por projectos de sofware livre.
Os utilizadores de sistemas operativos OS X devem instalar o pacote de desenvolvimento, disponível no DVD de instalação do sistema operativo, ou para download no centro de desenvolvimento Mac. Deverão também confirmar que versão do Java está visível às aplicações do sistema, para tal acedam às opções de configuração do Java, presentes em /Applications/Utilities/Java.
Para os leitores que escolherem instalar o NetBeans IDE, deverão garantir que o JDK está instalado antes de instalarem o IDE, o mesmo será verdade para outros IDEs mas no caso do NetBeans é procurado um JDK válido durante a instalação e a mesma não continua caso o JDK não seja encontrado.
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