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Princípios das Bases de Dados

Introdução

Escrevo este artigo para clarificar ou pelo menos tentar, da melhor maneira possível, o bicho de sete cabeças que são as bases de dados, inicialmente! Podes também dar uma vista de olhos neste artigo que contém uma boa fonte de informações.

A base de dados a que me vou referir, será o Access, isto porque possui uma melhor interface para futuros printscreens e porque é um dos SGBD mais conhecidos e utilizados. A par deste, temos o SQL, MySQL, PostgreSQL e Oracle.

Relações

As relações entre campos são o ponto fulcral nas bases de dados. É com estas relações que construímos a nossa aplicação. Existem três tipos de relações:

  1. N (para) 1 - Um campo que estará disponível para vários utilizadores, ex: Distrito, Código Postal;
  2. 1 (para) N - Uma informação de um utilizador que poderá ter várias opções, ex: Email, Telemóvel;
  3. 1 (para) 1 - Uma informação que é única ao utilizador em questão, ex: Bilhete Identificação, Contribuinte.

Nota: N = Muitos

Tipos de dados

São bastantes os tipos de dados existentes, todos com o seu objectivo e a sua restrição. É importante percebê-los para, tanto ao nível de performance, como de execução, não haver problemas.

  1. String (Texto)
  2. Integer (Números)
  3. Boolean (Sim/Não)
  4. Date (Data)
  5. Image (Imagem)

São estes, provavelmente, os mais utilizados. Contudo, a lista continua.

Exemplo (Gestão Escolar)

Vou elaborar um esquema de base de dados simples, mas que estará pronto a funcionar em qualquer estabelecimento apropriado. Gestão Escolar será o tema escolhido! Os alunos são a essência deste tema.

Mãos à obra

Presumindo que já sabes criar tabelas no Access, a primeira tabela a ser criada será Alunos e para estes alunos possuímos os seguintes campos (mais podem ser adicionamos como bem entenderes):

  1. ID (Numeração Automática) » Chave Primária - Obrigatório
  2. Nome (Texto) » Obrigatório
  3. Idade (Data) » Obrigatório
  4. Contribuinte (Número) » Obrigatório
  5. Email (Texto) » Não-Obrigatório
  6. Telefone (Número) » Obrigatório
  7. Morada (Texto) » Obrigatório
  8. IDLocalizacao (Número) » Obrigatório (será ligada a uma sub-tabela)

Definição da tabela Alunos

Como todos os alunos precisam de Professores.

  1. ID (Numeração Automática) » Chave Primária - Obrigatório
  2. Nome (Texto) » Obrigatório
  3. Idade (Data) » Obrigatório
  4. Contribuinte (Número) » Obrigatório
  5. IDDisciplina (Número) » Obrigatório
  6. Morada (Texto) » Obrigatório
  7. IDLocalizacao (Número) » Obrigatório

Definição da tabela Professores

Os mesmos precisam de Disciplinas!

  1. ID (Numeração Automática) » Chave Primária - Obrigatório
  2. Disciplina (Texto) » Obrigatório

Definição da tabela Disciplinas

Feito isto, a próxima tabela será denominada por Localização e vai constar os seguintes campos:

  1. ID (Numeração Automática) » Chave Primária - Obrigatório
  2. Distrito (Texto) » Obrigatório
  3. Concelho (Texto) » Obrigatório
  4. Localidade (Texto) » Obrigatório
  5. CodPostal (Texto) » Obrigatório

Definição da tabela Localização

Ideia: O Access permite a criação de "máscaras" e podemos utilizá-las em alguns campos como é o caso do código postal. Sendo assim a "máscara" seria: 0000-000. Pessoalmente, prefiro fazer essa verificação durante a concepção da aplicação.

Importante: É importante que não utilizes qualquer tipo de acentuação, caracteres especiais, etc. para não te deparares com possíveis sensibilidades das bases de dados.

Relações

Feitas as tabelas, terá agora que haver relações entre elas. As tais relações que falei lá em cima!

Relações entre as tabelas

Conclusão

Cada base de dados tem os seus tipos de dados e algumas nem interface para relações possuem, no entanto, o Access possui e há que aproveitar. De resto, ao compreenderes o funcionamento de uma base de dados, facilmente perceberás de todas as outras. Espero que este artigo te tenha sido útil, se quiseres ver a gestão em acção vê este artigo.